Ambição sim, ganância nunca.

#032 24 Ambição sim, ganância nunca

O Brasil somou, em 2023, 90 milhões de empreendedores ou candidatos a empreendedores, segundo pesquisa da GEM – Global Entrepreneurship Monitor, realizada pelo Sebrae em parceria com a Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe). Dos 90 milhões, 48 milhões já têm seu próprio negócio e contam com idades entre 18 e 64 anos; os demais 42 milhões pensam em empreender em até 3 anos.

Pois bem, a ambição é frequentemente considerada uma das principais características de pessoas empreendedoras. Empreendedores geralmente têm um desejo genuíno de alcançar objetivos elevados, inovar, e criar algo de valor para a sociedade. Nesse sentido, a ambição pode ser um fator motivador que impulsiona os empreendedores a persistirem diante de desafios e a buscarem constantemente oportunidades de crescimento e melhoria.

Além da ambição, outras características relevantes se alinham entre empreendedores passando pela resiliência, criatividade, capacidade de tomar riscos calculados e habilidades de liderança. Mas o ponto aqui é fazer uma distinção entre os dois tipos de vontade de querer mais.

É comum no início do processo o empreendedor se mostrar tímido com relação às suas metas, por vários motivos: falta de conhecimento mais aprofundado do mercado em que vai atuar além do ambiente de grande incerteza, especialmente no momento atual em que vivemos. Nesse cenário volátil e complexo, o ato de  rever e ajustar metas financeiras (para mais ou para menos) não pode e não deve ser encarado como demonstração de fraqueza; pelo contrário, é sinal de maturidade e, se for para mais, de ambição saudável, desde que seja feito com base em objetivos realistas e éticos.

Recordando, a ambição é o desejo de alcançar metas maiores e melhores, motivado pelo crescimento pessoal, profissional e a melhoria da qualidade de vida.

Nesse contexto, reajustar metas financeiras pode significar que você está se adaptando a novas circunstâncias, aproveitando oportunidades ou respondendo a mudanças em suas prioridades e valores.

Na outra ponta do espectro fica a ganância, que envolve um desejo excessivo e muitas vezes desmedido por riqueza, poder ou posses, geralmente acompanhado de ostentação, à custa de outros valores importantes, como ética, integridade e equilíbrio.

Se o reajuste das metas financeiras for impulsionado por um desejo insaciável de acumular mais dinheiro sem considerar as consequências sociais, ambientais e de governança do negócio, isso pode ser considerado ganância e é ruim sob todos os aspectos.

Portanto, a intenção e a forma como as metas são reajustadas determinam se essa ação é vista como ambição ou ganância. Avaliar suas motivações e o impacto de suas ações pode ajudar a garantir que suas metas financeiras estejam alinhadas com um crescimento saudável e sustentável.

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