Com a palavra, a geração Z.
As carreiras nas áreas da ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, em inglês) têm sido apontadas como as ocupações do futuro, e as empresas vão precisar de profissionais que estejam prontos, dispostos e capacitados para segui-las. Estes futuros trabalhadores são os jovens de hoje, que nasceram entre 1995 e 2010, conhecidos como Geração Z e que, como força de trabalho, já são mais numerosos do que, por exemplo, a minha geração, dos nascidos entre 1945 e 1964, os babyboomers.
Apesar de essa legião de jovens estar prestes a entrar no mercado de trabalho, a verdade é que pouco se sabe sobre o grau de interesse pelas carreiras STEM, bem como se o sistema educacional atual (educação básica e ensino médio) está fazendo o suficiente para prepará-los para esse enorme desafio.
Preocupação mundial
Esse quadro angustiante não atinge somente o Brasil mas se apresenta inquietante a nível mundial. Procurando se antecipar aos fatos, o Instituto Gallup conduziu uma pesquisa como faz de tempos em tempos, com mais de 2.000 jovens norte-americanos da Geração Z para avaliar o nível de interesse, bem como o estado de prontidão para diversas carreiras do futuro, incluindo as funções STEM.
O resultado revelou que a maioria da Geração Z manifesta até certo interessada nas carreiras STEM, mas muito pouco sabe dizer sobre a pretensão de segui-las; revelaram que estão aprendendo sobre carreiras STEM na escola K12 (termo usado nos EUA para se referir aos 12 anos da educação básica), mas não o suficiente sobre os conceitos e habilidades que fundamentam as áreas STEM. Muito embora 81% responderam que tiveram disciplinas sobre a aplicação da matemática e da ciência no mundo real, apenas 29% já construíram um circuito elétrico elementar.
Os resultados da pesquisa trazem importantes descobertas de que ainda há muito trabalho a ser feito pela sociedade para preparar a juventude de hoje para as ocupações que o mundo vai precisar amanhã.
Habilidades requeridas pelas funções STEM
Além dos componentes curriculares, deve ser dada ênfase maior às habilidades que, já se sabe, são imperativos das ocupações do futuro. O gráfico apresenta algumas das principais habilidades do futuro.
Interdisciplinaridade e atividades práticas
Mais do que aulas expositivas, há duas características que devem ser trabalhadas e diferenciam esse modelo de ensino dos demais: a integração entre as matérias e o gosto por atividades práticas. Sem querer ser simplista, a verdade é que uma criança que faz o experimento do cultivo de um grão de feijão sobre algodão molhado nunca esquece da experiência. Uma boa metodologia para se alcançar esse intento é desenvolver projetos e propor desafios aos alunos, abordagem que se caracteriza por estimular a curiosidade,
Sugestões de projetos
A seguir algumas ideias que exigem, muito mais boa vontade e preparação do time de educadores mediadores, do que investimentos de grande monta. Bem trabalhadas elas podem dar origem a projetos que despertem interesse dos alunos pelas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).
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