A mais recente Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), revela que, em junho de 2024, 78,8%, ou seja, 4 em cada 5 famílias brasileiras, estavam endividadas.
Estar é bem diferente de ser. Você não é, mas está endividado; ainda que isso se mostre como um mero exercício de retórica,
Sim, é possível ser feliz mesmo estando endividado, embora isso possa, em certa medida, ser bastante desafiador, para alguns mais e para outros menos.
O impacto da dívida na felicidade depende muito de como a pessoa lida com a situação, emocional e financeiramente. Algumas pessoas conseguem manter um certo nível de bem-estar mesmo em momentos financeiros difíceis, ao passo que outras experimentam níveis elevados de estresse e ansiedade. Em seguida estão relacionadas 7 poderosas dicas para manter a felicidade, mesmo estando endividado:
1. Adote uma perspectiva positiva e proativa
Está comprovado que manter uma atitude positiva em relação às finanças, mesmo em uma situação de dívida, ajuda a reduzir o estresse. Encarar a dívida como algo que pode ser superado e ver o processo de pagamento como um aprendizado são formas de manter a tranquilidade.
A resiliência e a visão positiva ajudam a pessoa a focar no que está sob seu controle, reduzindo a ansiedade e mantendo uma perspectiva de esperança.
2. Elabore um plano de ação
Criar um plano claro para pagar a dívida é uma das melhores maneiras de retomar o controle e reduzir o impacto emocional negativo.
Quando se tem um plano financeiro, isso dá um senso de direção e progresso, o que pode aliviar o peso da dívida e permitir que a pessoa foque em outras áreas importantes da vida.
3. Pratique o desapego material
Pessoas que colocam mais valor em experiências e relacionamentos do que em posses materiais têm mais facilidade em lidar com problemas financeiros. Praticar o desapego material ajuda a reduzir a frustração causada pela falta de dinheiro para compras ou por limitações impostas pela dívida.
Quando o foco está nas experiências pessoais e na construção de conexões e relacionamentos, o peso da dívida material diminui, permitindo que a pessoa sinta satisfação e alegria independentemente do dinheiro.
4. Busque suporte emocional e profissional
Conversar sobre a dívida com familiares ou amigos de confiança, ou buscar ajuda profissional, como de um consultor financeiro, mentor ou terapeuta, pode aliviar a carga emocional.
O apoio emocional e orientações profissionais ajudam a ver a situação com mais clareza, sob pontos de vista diversos e a desenvolver estratégias para enfrentar o problema, melhorando o bem-estar.
5. Aprenda com a situação
Encarar a dívida como uma oportunidade de aprendizado é uma forma de dar significado ao desafio financeiro. Esse aprendizado pode incluir educação financeira, gestão dos impulsos para o consumo e redefinição de metas financeiras.
Todo aprendizado, inclusive com uma dívida financeira, aumenta a autoconfiança, fortalecendo a pessoa para tomar decisões melhores no futuro e promovendo um senso de crescimento pessoal.
6. Foque em coisas simples que trazem felicidade
Atividades que proporcionam alegria e bem-estar, como passar tempo com amigos e entes queridos, praticar hobbies ou explorar a natureza, ajudam a manter a felicidade durante a fase de endividamento.
Ao valorizar experiências gratuitas ou de baixo custo, a pessoa descobre prazer e satisfação em pequenas coisas, o que diminui a dependência do dinheiro para se sentir bem.
7. Cultive a Gratidão
Praticar a gratidão pelo que já se tem ou se conquistou, independentemente da situação financeira, contribui para uma mentalidade mais saudável e positiva.
O sentimento de gratidão sincera tem o poder de mudar o foco da mente para o que está funcionando bem, trazendo contentamento e reduzindo o impacto emocional negativo da dívida.
Embora a dívida possa criar preocupações e afetar a vida de várias maneiras, é possível ser feliz enquanto se lida com essa situação. O segredo está em manter uma mentalidade positiva, buscar apoio, e valorizar os aspectos da vida que não dependem de dinheiro. Essas estratégias ajudam a pessoa a viver de maneira mais plena, independentemente do saldo bancário, e a trabalhar rumo à estabilidade financeira sem abrir mão do bem-estar.
Aqui vale, mais uma vez, aquele velho (mas atual) dito popular “não há mal que sempre dure e nem bem que nunca acabe”.
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