Líderes mais sensíveis, por favor!

#49 Líderes mais sensíveis, por favor!

Nem bem saímos da pandemia do coronavírus e já nos vemos impactados por uma nova safra de variantes e sub variantes do vírus causador da Covid-19.

E, a reboque da elevação dos casos de contaminação, começam a surgir medidas restritivas de circulação de pessoas, recomendações de cuidados adicionais de higiene e o uso de máscaras em alguns ambientes. 

Há, inclusive, empresas que já se adiantaram às recomendações das autoridades governamentais e estabeleceram uma escala de trabalho para seus funcionários: x dias em regime presencial e outros tantos de forma remota, a partir de casa ou de um local compartilhado (coworking). Até aí, tudo bem; essa é a nossa nova realidade, queiramos ou não. A questão que se coloca é: qual o melhor estilo de liderança a ser adotado agora?

As lições aprendidas a partir de março de 2020, quando foi decretada a pandemia,  mostraram claramente que as habilidades necessárias para liderar pessoas, são muito mais humanas do que se imaginava.

Líderes ou chefes, como preferem os mais veteranos, descobriram que o modelo “comando e controle” (que pode ser traduzido por “manda quem pode e obedece quem tem juízo”) não dá mais. Está perdendo espaço para outros estilos de liderança. Estamos em plena era da sensibilidade.

Essa sensibilidade se reflete no comportamento do próprio líder, que consegue assumir suas vulnerabilidades e sem medo de dizer aos seus liderados que não tem resposta para tudo. Mas que, por outro lado, se mostra atento e próximo do time para encontrar em conjunto uma saída para os desafios que se apresentarem. E que está ali para o que der e vier. Mas, para isso, “é preciso demonstrar paixão e entusiasmo; ter coragem e resiliência mas, também, humildade e humanidade”, segundo diz a professora Delphine Gibassier da universidade francesa Audiencia Business School.

Além dos estilos de liderança tradicionais que conhecemos (autocrática, democrática e liberal), emergem novas linhas mais compatíveis com o cenário atual, vivenciado nos últimos 3 anos: a liderança positiva, a compassiva e a situacional. Os três estilos guardam entre si algo em comum: a proximidade líder-liderado, a humanização das relações e, principalmente, a demonstração de empatia, em que decisões levam em consideração o olhar do outro.

Uma pesquisa desenvolvida por cinco professores da Universidade de Washington junto às famílias e aos colegas de trabalho de vítimas do atentado às torres gêmeas em setembro de 2001, revela que, em momentos de crise, a atitude do gestor que promove a cura mais rápida e ajuda a pessoa a se recuperar é a compaixão; além de entender a dor do outro, compartilha da mesma dor e não se furta a demonstrar esse sentimento. E, não para aí, ainda ajuda o liderado a resolver ou superar o problema. Assim é o modelo da liderança compassiva.

Além deste, dois outros modelos se valem da sensibilidade do gestor na condução das suas equipes. A liderança positiva inspirada nos princípios da psicologia positiva criada pelo psicólogo norte americano e professor da Universidade da Pensilvânia, Martin Seligman. Segundo o professor, o líder deve estimular os pontos fortes de cada um dos elementos dos times e celebrar toda e qualquer conquista, por menor que seja.

Finalmente, a liderança situacional que estabelece que o líder deve adaptar seus comportamentos ao contexto e agir de acordo com o nível de maturidade dos seus liderados. 

Resumindo, o momento não é para super-heróis.  É para seres humanos que agem corajosamente, apesar do medo e das circunstâncias.

Se tiver dúvidas sobre esse assunto, envie uma mensagem. Será um prazer ajudar a esclarecer! 

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Ensinamento da semana: Virtude é o que se faz, não o que se fala

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