O que o AAS tem a ver com a dor do cliente?

#001 25 O que AAS tem a ver com a dor do cliente

Se você acha que estou me referindo ao medicamento AAS – ácido acetilsalicílico, errou feio!

Tudo como dantes no quartel de Abrantes

Aconteceu comigo: durante as décadas de 1970 e 1980 moramos na serra da Cantareira, verdadeiro paraíso para se criar os filhos, especialmente na primeira infância.

Como não existe almoço grátis, tivemos que conviver com algumas situações, atualmente apelidadas de “muito desafiadoras”. Uma delas e que remete ao tema deste artigo diz respeito à queda de energia ao menor sinal no horizonte de um ventinho mais forte ou uma nuvem mais carregada. E, pelo visto, esse tipo de ocorrência, antes restrita a áreas rurais ou de difícil acesso, migrou para os grandes centros urbanos.

No dia 20 de dezembro, última sexta-feira antes do Natal, tivemos na cidade de São Paulo mais um temporal acompanhado de fortes ventos, pra lá de previsível nessa época do ano. O fato é que, por algum motivo, desarmou a chave fusível de uma das fases do transformador próximo ao nosso condomínio; resultado, 38 horas sem elevadores. Dá pra imaginar o estresse?

Não faltaram sugestões no grupo de WhatsApp de moradores para a solução do problema: uma delas foi a aquisição de um grupo gerador.  Independente da decisão que será tomada, uma questão emergiu: qual  forma de aquisição: compra ou locação?

Esse dilema – comprar ou alugar – já havia surgido por ocasião da implantação da portaria remota há 5 anos. À época optou-se, acertadamente, pela locação do sistema uma vez por se tratar de um conjunto de equipamentos de base tecnológica, as atualizações de hardware e de software, bem como troca em caso de danos causados por agentes climáticos, ficariam por conta da empresa prestadora de serviço.

O modelo AAS de negócio

A locação de equipamentos pode ser considerada um modelo AAS (“as a service”), dependendo de como o serviço é estruturado. Essa  expressão “as a service” (ou “como um serviço” em português) tem sua origem no mundo da tecnologia da informação, mais especificamente no conceito de Computação em Nuvem (Cloud Computing). Ela começou a se popularizar no início dos anos 2000, especialmente com o surgimento de modelos de negócios e entrega de serviços baseados em infraestrutura, plataformas e softwares acessíveis pela internet. Com o tempo, o uso da expressão se expandiu para descrever qualquer coisa que pudesse ser entregue sob demanda e como serviço.

Atualmente se observa uma crescente adoção do modelo AAS em vários segmentos: programas de streaming (vídeo, áudio), máquinas e equipamentos para empresas (tanto de escritório como de produção), locação de veículos por assinatura, equipamentos médicos para clínicas e hospitais, pacotes de software (Office 365 da Microsoft), coworkings etc.  

O que define o modelo “as a service”?

AAS não é simples locação. Algumas características o distingue:

  • uso sob demanda: o cliente paga pelo uso ou pela necessidade específica, sem necessidade de comprar o equipamento. Isso geralmente envolve modelos de pagamento baseados em assinatura ou consumo (pay-as-you-go);
  • instalação, manutenção e suporte incluídos: o fornecedor assume a responsabilidade por manter o equipamento em bom estado, realizar atualizações e oferecer suporte técnico, promovendo uma experiência contínua e sem interrupções ao cliente; na locação simples, o cliente aluga o equipamento e geralmente é responsável por sua operação e manutenção.
  • flexibilidade e escalabilidade: o cliente pode ajustar o serviço de acordo com suas necessidades, seja aumentando ou diminuindo o número de equipamentos ou alterando os termos de uso.
  • valor agregado: muitas soluções “as a service” oferecem mais do que o equipamento em si, integrando serviços, monitoramento remoto ou análises baseadas em dados, o que transforma o produto em uma solução completa.

Portanto, uma locação pode ser considerada um modelo “as a service” se for estruturada para atender a essas características de flexibilidade, serviços adicionais e foco na experiência do cliente. Em 2025, faça diferente, INOVE o seu modelo de negócio!

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