“Para las buenas y las malas”.

#013 24 Rede de apoio, para las buenas y las malas

O papel das redes de apoio

Todos nós passamos por momentos bons e ruins em nossas vidas e saber que podemos contar com amigos em ambas as situações traz inúmeros benefícios para a nossa saúde física, mental e social.

A exemplo da rede estendida para o trapezista do circo que garante, caso alguma coisa dê errado, que a sua vida não corre perigo, o simples fato de sabermos que estamos rodeados de amigos causa uma sensação muito gostosa de pertencimento e acolhimento.

O fenômeno assume vários aspectos: primeiro é o caráter fisiológico, uma vez que a percepção de estar protegido faz com que o cérebro libere o hormônio ocitocina que contribui, nesse caso, para reduzir o estresse e mitigar a solidão, causando bem-estar.

Depois, emocional, pois a pessoa que se sente protegida tem mais disposição para levar uma vida de melhor qualidade, praticando atividade física e se alimentando de modo mais saudável.

Para quem faz parte da rede existem, também, benefícios uma vez que – a neurociência já comprovou – ajudar pessoas provoca uma sensação de gratidão que melhora a nossa saúde mental e social.

Quem faz parte dessa rede?

É óbvio que ela nasce no seio  da família, formada pelos pais, irmãos, filhos, algum parente ou amigo próximo. Muito Importante, contudo, é que essas pessoas sejam confiáveis e estejam de fato dispostas a ajudar.

Outro conjunto de pessoas que pode fazer parte dessa rede é formado por colegas de trabalho ou frequentadores dos mesmos espaços de convivência – academias, escolas, igrejas, unidades de saúde etc. Tais pessoas constituem importantes elos na cadeia de sustentação e proteção, nos fazendo sentir participantes de algo maior, que transcende a empresa ou a entidade da qual co-participamos, conferindo significado à nossa vida.

Os benefícios da rede de apoio

Além dos aspectos já mencionados, os benefícios para a saúde física mais evidentes dizem respeito à diminuição do risco de doenças cardíacas e vasculares, o fortalecimento do sistema imunológico e, como já dito anteriormente, à redução do estresse. Para as organizações é evidente o ganho em produtividade uma vez que cai o absenteísmo,  eleva a autoestima, autopercepção de capacidade e a motivação do funcionário, impulsionando-o a ser mais produtivo.

Como criar uma rede de apoio?

Uma boa e prática maneira para começar a construir uma rede efetiva de apoio é passar a frequentar ambientes e a participar de atividades profissionais e sociais nos quais existam interesses em comum. Pode ser a realização de uma viagem de uma semana, participar de um treinamento, fazer um novo curso ou se inscrever em programas de trabalho voluntário além, é claro, de frequentar os espaços de convivência citados anteriormente. Nessas ocasiões a orientação é que se pratique um tipo de comunicação franca e transparente, sem subterfúgios ou fantasias.

O desejo de compartilhar momentos felizes mas, também, estar disposto e disponível para oferecer suporte nos períodos desafiadores  são fundamentais para tecer e participar de uma rede de apoio.

Finalmente, mas não menos importante, é o estabelecimento de uma certa regularidade nos contatos: o envio  frequente de mensagens inspiradoras, ainda que breves, ligações telefônicas ou encontros presenciais valorizam e reforçam relações verdadeiras de amizade e mantêm os vínculos constantemente alimentados.

Pense a respeito da sua rede de apoio; a gente nunca sabe quando vai precisar de um ombro amigo.

Semanalmente eu publico um artigo sobre gestão, negócios e empreendedorismo. Se quiser saber mais sobre esses assuntos, você encontra em meu site, em vídeos no meu canal no Youtube, Gotas di Gestão ou em podcast no Spotfy ou pode me enviar uma mensagem no privado. Enquanto isso, deixe um like nessas plataformas e indique para seus amigos assinarem e tornarem esse conteúdo mais relevante.

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