Bem-vindo a 2023.
“O ano mal começou e já dá sinais de que será promissor!”
Foi o que anunciou a Agência Sebrae nessa primeira semana do novo ano. “O setor do comércio, por exemplo, vem de uma sequência relevante de datas que são muito importantes para o consumo”. E, completa, “a orientação para os pequenos negócios que pretendem surfar a onda do verão e impulsionar suas vendas incluem diversificar seus canais de venda e ampliar sua presença digital, visando oferecer o melhor atendimento e uma experiência encantadora para o cliente”.
Interessante que outras iniciativas do novo Governo Federal apontam no mesmo sentido. Por exemplo, entre as novidades de uma das pastas recriadas (MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), está a Secretaria das Micro e Pequenas Empresas e Empreendedorismo. “São as micro e pequenas empresas que fazem a economia girar e o Brasil crescer”, declarou o novo Ministro no seu discurso de posse. Ainda segundo ele, existe até uma agenda reservada para essas empresas visando à redução do déficit de produtividade e com ênfase no apoio à digitalização dos micro e pequenos negócios, induzindo a uma autêntica transformação digital. Assim esperançamos: quem sobreviver, verá!
Nesse aspecto, nunca é demais relembrar que são as micro e pequenas empresas que geram 9 em cada 10 empregos no Brasil (dados de novembro de 2022) e, mais, que respondem por quase um terço do nosso PIB, com ênfase na área de serviços.
O cenário está esboçado com tintas bem animadoras, porém, não totalmente desenhado. Ainda há muito a ser feito, de uma reforma tributária à criação de mecanismos de financiamento e crédito compatíveis com a nossa realidade. Para completar, é sabido, também, que boa intenção não paga boleto e nem gera desenvolvimento. Esse é o lado do governo.
Vamos nos concentrar na nossa parte. Como micro e pequenos empresários, temos uma árdua lição de casa a ser feita.
Para quem não tem nada estruturado, um bom começo é elaborar um plano de negócios. Ainda que combatido por alguns profissionais da área da consultoria, o plano de negócios continua sendo uma importante ferramenta de planejamento, uma vez que dá uma ideia geral do que é o negócio, facilita o entendimento das suas dimensões e desperta o interesse de possíveis ou eventuais parceiros.
Serve, pode e deve ser feito tanto pelo empreendedor que tem uma ideia na cabeça e não sabe por onde começar, como para o empresário que já tem uma empresa e quer rever o seu negócio.
Existem muitas abordagens para se elaborar um plano de negócios.
Algumas premissas, no entanto, são básicas e se constituem nos pilares do empreendedorismo:
1o. o empreendedor deve ter consciência de que não se sabe tudo;
2o. empreender é um processo de evolução contínua;
3o. empreender exige atitude de observação do que está acontecendo atualmente e quais as tendências do setor, tanto tecnológica como de mercado;
4o. sempre buscar novos conhecimentos para se manter atualizado;
5o. valer-se da ajuda de profissional externo (consultor ou mentor) para identificar e suprir as próprias deficiências, especialmente as comportamentais.
Se tiver dúvidas sobre como aplicar ou desenvolver essas dicas, envie uma mensagem. Será um prazer ajudar a esclarecer!
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Ensinamento da semana: Sozinhos vamos mais rápido; acompanhados, vamos mais longe!