Felicidade no Trabalho – Parte II

#47 Felicidade no trabalho II b

O primeiro requisito para ser feliz é querer ser feliz. Algo que todos nós como humanidade temos em comum é que queremos ser felizes e superar o sofrimento. E, muito embora não tenhamos clareza sobre o que é a felicidade, como reconhecê-la e como alcançá-la, o certo é que pelo menos, em princípio, ninguém quer sofrer. 

O estado de felicidade promove a paz interior, uma visão positiva do ambiente, ao mesmo tempo em que estimula a conquista de novos objetivos. Seguindo a lógica dos opostos, o não atingimento do nosso objetivo pode nos desencorajar a enfrentar novos desafios. 

Para avaliar o grau de felicidade no ambiente organizacional, tudo começa pelo entendimento que cada indivíduo tem acerca do que vem a ser trabalho para ele. 

Nesse sentido, costuma-se classificar o significado do trabalho em 4 categorias: na primeira, o trabalho como emprego em que a motivação central é o salário (ou seja, “pagar boletos”); em seguida vem a possibilidade de construir uma carreira em busca de status e reconhecimento social; numa terceira categoria, estão aqueles que encaram o trabalho como uma vocação, atendendo a um chamado interior ou “divino” e, finalmente, existe um quarto significado que é enxergar o trabalho como um meio de auto realização com foco em um interesse específico ou numa causa.

Em recente pesquisa, um grupo de pessoas foi questionado sobre o que elas entendiam por felicidade. Eis algumas respostas: 

  • “Felicidade é se sentir vivo, sorrir, sentir a liberdade e a certeza de que tudo sempre vai ficar bem, voar sem medo de cair; felicidade é simplesmente voltar a ser criança e ao invés de perceber obstáculos, perceber possibilidades”. 
  • “A felicidade é um estado de plenitude, gozo do aqui e agora, e saborear as circunstâncias reconhecendo todas as suas nuances (doces e amargas) a partir de uma postura de humildade, responsabilidade e confiança.”
  • “Felicidade tem a ver com aceitação e valorização do que se tem e trabalhar na aspiração saudável do que se quer. Receber com alegria o que a vida oferece e o que se oferece à vida. Não se trata de se conformar, longe disso, mas de enfatizar as coisas boas sobre as coisas ruins, e reconhecer e confiar na capacidade que temos de buscar mais das primeiras.” 
  • “Diz-se que um homem feliz não é aquele que tem mais, mas aquele que menos precisa. Digo que um homem feliz é aquele que sabe aproveitar o que tem e luta pelo que quer, aproveitando a jornada, saboreando os altos e baixos, reconhecendo sua imperfeição e crescendo a cada passo. Na jornada, existem momentos “felizes” e outros “infelizes” de acordo com a percepção do ser humano.” 
  • “Esteja em paz consigo mesmo, faça o que mais quiser, sentindo prazer e satisfação pessoal e espiritual, sem permitir nenhum sofrimento, tendo fé que tudo deve ser alcançado para a sua felicidade e a dos outros.” 
  • “Felicidade é saber que estou no caminho certo. Sabendo que mesmo passando por momentos tristes ou difíceis, existe um caminho que eu quero, e felicidade é saber que estou nesse caminho. É caminhar em direção a algo que faz sentido para mim. Não a meta… mas o rumo, o caminho para o que faz sentido para mim… e nesse caminho estou alcançando metas que me fazem feliz”. 

Como se pode notar, as respostas são tão diversas quanto as pessoas. Costuma-se dizer, em “cada cabeça uma sentença” e, sem dúvida, o que cada pessoa pensa de felicidade vem da forma como ela vê o mundo. Podemos dizer que não vemos o mundo como ele de fato é, mas como o interpretamos. 

E, mais, há dois aspectos singulares que caracterizam a felicidade: a temporalidade e a relatividade. A felicidade é temporária, o que a torna tão desejada, aspirada e inexistente como um estado permanente. A felicidade é relativa porque sempre será uma condição que remete a outra considerada menos boa. Na verdade, felicidade é um conceito abstrato inventado pelo ser humano e que modula sua “vontade” de viver.

A maioria das pessoas acredita que a felicidade é o resultado do sucesso, acúmulo de riqueza, saúde ou bons relacionamentos interpessoais, e a pressão social leva muitos a acreditar que essas conquistas equivalem à felicidade. Entretanto, não é bem assim. Sucesso, riqueza, boa saúde e relacionamentos estimulantes são consequências da felicidade, não sua causa.

Se tiver dúvidas sobre esse assunto, envie uma mensagem. Será um prazer ajudar a esclarecer! 

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