O que deu certo em 2022?

#53 O que deu certo em 2022?

Ao completar o ciclo de mais um ano, quero agradecer de coração os inúmeros gestos de apoio, incentivo, bem como as críticas e comentários recebidos ao longo das 53 semanas de 2022.

Assim é a estrada da vida, cheia de curvas, subidas e descidas sempre desafiadoras com alguns trechos planos, felizmente poucos, até porque acabam se tornando monótonos e enfadonhos. É do debate das ideias e da busca do entendimento das contradições que surgem o crescimento e a maturidade.

Voltando para o mundo corporativo, que é o nosso campo de batalha, encontro amiúde nessa época do ano, empresas se debruçando na elaboração do orçamento para o ano que se aproxima. Na maioria das vezes, os gestores se dedicam a apontar objetivos não alcançados, financeiros ou não; ações não executadas, por esse ou aquele motivo; mercados não conquistados, devido à falta de conhecimento ou mera inexperiência, enfim, tudo o que faltou em 2022. “Tudo isso, vamos realizar em 2023” é o grito de guerra. Mais ou menos como as promessas que fazemos à meia-noite de todos os  dias 31 de dezembro, ano após ano, pulando as sete ondas numa praia qualquer.  

Pois bem, minha pergunta: e tudo aquilo que deu certo em 2022, não serve para nada? 

Pesquisas recentes, com base nos fundamentos da psicologia positiva criada por Martin Seligman, revelam que a maneira como as pessoas reagem aos eventos positivos é frequentemente mais importante para a qualidade dos relacionamentos do que a maneira como elas reagem aos eventos negativos. 

Se é assim, então, por que as  reuniões nas empresas normalmente se transformam em verdadeiros tribunais da inquisição em que as pessoas são cobradas pelo que não fizeram em lugar de celebrar as conquistas individuais e coletivas, dando a oportunidade aos seus protagonistas de apresentarem a forma como foram obtidas?

Pessoas felizes tendem a ser mais eficientes em seus trabalhos.

Quando felizes, nós nos relacionamos com os outros com mais entusiasmo, pensamos de forma mais otimista, liberamos valiosos recursos mentais para nos concentrarmos em novas ideias.

A felicidade, também, alimenta a autoconfiança. O bom humor torna nossa condição mais controlável, o que nos dá ímpeto para lidar com tarefas desafiadoras.

A minha proposta para 2023 é que os líderes empresariais mudem o foco para o que deu e o que está dando certo em lugar de ficar na metade vazia do copo.

Isso me remete a um curso que eu fiz na década de 1980 com um renomado professor de oratória e comunicação, autor de vários livros sobre o assunto. As aulas eram gravadas e na segunda parte das aulas, após o intervalo, ele dava um feedback sobre o desempenho dos alunos. 

Na medida em que ele apresentava a gravação os aspectos positivos de cada um dos alunos era enfatizado. Por diferença, se deduzia o que precisava de mais atenção ou correção. Isso tudo de forma leve, com naturalidade.

Esse é apenas um exemplo do que pode ser feito para melhorar o clima da empresa e melhorar os resultados. 

Se tiver dúvidas sobre esse assunto ou qualquer outro ligado à gestão do seu negócio, envie uma mensagem. Será um prazer ajudar a esclarecer! 

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Ensinamento da semana: Ao dominar a semeadura, nos rendemos à colheita.

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